Intelectuais e políticos: discursos sobre a liberdade religiosa no Brasil do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Seixas, Mariana Ellen Santos
Orientador(a): Couto, Edilece Souza
Banca de defesa: Silva, Elizete da, Souza, Sueli Ribeiro Mota, Andrade, Solange Ramos de, Costa, Iraneidson Santos, Couto, Edilece Souza
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33197
Resumo: Considerando o cenário político de século XIX, as demandas pelas garantias de direitos civis para pessoas não católicas eram um tópico em alta nas discussões que apareciam nos jornais e nos discursos dos políticos no Parlamento brasileiro. Os grupos protestantes, principais beneficiários desses direitos, a princípio, durante muito tempo disseminavam a ideia que o Estado Imperial lhes abriu as portas voluntariamente, criando um mito de origem que foi considerado durante muito tempo o ponto de partida de vários estudos sobre o protestantismo no Brasil. Neste trabalho, o objetivo é questionar essa ideia e, através dos discursos proferidos por intelectuais do período, mostrar os dilemas que envolviam a liberdade religiosa, liberdade de culto, imigração, “modernização” do país e imigração, bem como discutir como não foi, de forma alguma, um consenso a crença na melhoria do país através da importação de imigrantes europeus não católicos, a permanência da escravidão como modelo de relações de trabalho e o cotidiano e debates que misturavam os poderes seculares e os espirituais.