A influência do CO2 intradérmico na sobrevivência de retalhos randomizados em hamsters

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vieira, Christian de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CO2
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12712
Resumo: Retalhos cutâneos são importantes técnicas frequentemente utilizadas em Cirurgia Plástica principalmente na reparação. Baixas tensões de oxigênio teciduais, relacionadas ao trauma cirúrgico e relacionadas as dimensões do retalho, podem resultar em numa resposta insatisfatória para a sobrevivência nas extremidades distais do pedículo, levando à isquemia, necrose, deiscência da linha de sutura e falha na cobertura cutânea relativa à reparação almejada. Este estudo foi executado baseado na infusão pré-cirúrgica controlada de CO2 para potencializar a microcirculação regional e aumentar a viabilidade de retalhos cutâneos randomizados em dorso de hamsters. Quinze hamsters Sírios Dourados foram divididos em três grupos, com a finalidade de se estudar o uso do CO2 gasoso de uso médico pré-aquecido transcutâneo, prioritariamente intradérmico, e sua infusão realizada num total num total de 10 sessões, na topografia do futuro retalho no dorso de hamsters. Investigou-se dois volumes de infusão de CO2 (80 e 150 ml/min; grupos 2 e 3, respectivamente), e foram comparados ao grupo controle (não exposto previamente ao CO2, grupo1). Durante quatorze dias observou-se a viabilidade dos retalhos, seguido pela análise do fragmento cutâneo com a realização da imunofluorescência (VEGF, Metaloproteinase II, Metaloproteinase IX, PCNA e Alfa-Actina) e PCR Quantitativo em Tempo Real (qRT-PCR) (TNF-α, Caspase-3, VEGF e HIF1-α) dos mesmos. A média de sobrevida (viabilidade) do retalho foi de 44,38% no grupo 1 (controle), de 93,95% no grupo 2 (CO2 80ml/min) e de 90,8% no grupo 3 (CO2 150ml/min). Usando a imunofluorescência observou-se expressão das Metaloproteinases II e IX e de TNF-alfa pela técnica de qRT-PCR. Os resultados dos experimentos mostram que há intensa remodelação vascular, promovida por um processo inflamatório benéfico sem apoptose celular, diretamente relacionado à melhora da viabilidade sobrevida do retalho.