Aplicação da Rhizophora mangle associada ao biopolímero de betaglucana em retalhos cutâneos isquêmicos em ratos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38613 |
Resumo: | A necrose que ocorre em retalhos cutâneos isquêmicos é uma importante complicação em cirurgias plásticas estéticas e reconstrutoras. Muitas substâncias apresentaram melhora na viabilidade de retalhos cutâneos isquêmicos em estudos prévios. Porém algumas delas necessitam de aplicação sistêmica em altas doses, o que pode produzir importantes efeitos colaterais. Os taninos e flavonóides estão entre os principais compostos polifenólicos do extrato de Rhizophora mangle L. (EAF R. mangle), estes compostos tem ação anti oxidante, anti inflamatória e promovem neoangiogênese. Os biopolímeros são produtos biodegradáveis bastante úteis para aplicações médicas, principalmente em áreas como desenvolvimento de sistemas de liberação de medicamentos. Este estudo visa avaliar o potencial da associação do filme do biopolímero de betaglucana com o extrato da R. mangle (Filme de RmBg) na prevenção de necrose tecidual em porções distais de retalhos cutâneos isquêmicos em ratos. Foram confeccionados retalhos cutâneos isquêmicos no dorso de 20 ratos Wistar, que foram divididos em 4 grupos, o grupo A recebeu apenas soro fisiológico; grupo B, onde o extrato aquoso da R. mangle foi aplicado; Grupo C, que recebeu um filme de biopolímero de betaglucana associado ao EAF R. mangle; e no grupo D, foi aplicado apenas o filme de biopolímero de betaglucana. A áreas de necrose tecidual foram avaliadas a partir de registros fotográficos e análise nos programas Photoshop® e ImageJ®. Foram realizadas 5 fotomicrografias de cada amostra histológica de cada animal e foram contados os fibroblastos, leucócitos e vasos sanguíneos. A área média de necrose apresentada no grupo C foi a menor de todos, com 33,49% (DP± 12,33%), enquanto o grupo A obteve 48,88% (DP± 5,85%), grupo B 42,74% (DP± 4,74%). e o grupo D foi 43,63% (DP± 6,81%). A retração cicatricial também foi menor no grupo C, que apresentou diminuição média de 4,66% (DP± 2,89%). da área do retalho, enquanto os grupos A, B e D apresentaram 17% (DP± 5,11%), 12,1% (DP± 1,76%). e 14,4% (DP± 7,34%), respectivamente. Na análise histológica, não houve diferença significativa entre os grupos, a contagem de fibroblastos no grupo A foi 9,76 (DP± 4,8), o grupo B foi de 6,72 (DP± 2,55), enquanto os grupos C e D foram de 7,1 (DP± 5,33). e 8,5 (DP± 3,88), respectivamente. A média de leucócitos no grupo A foi de 2 (DP± 1,25), no grupo B foi 1,92 (DP± 1,18), no grupo C foi 3,05 (DP± 2,08). e no grupo D 1,9 (DP± 1,11). A média dos vasos sanguíneos do grupo A foi de 2,4 (DP± 1,84), no grupo B foi de 2,52 (DP± 1,38), no grupo C foi de 2,8 (DP± 1,32). e no grupo D foi de 2,3 (DP± 1,75). A associação entre o biopolímero de betaglucana com o extrato da R. mangle apresentou resultado positivo na diminuição da área de necrose e retração em retalhos cutâneos isquêmicos em ratos, contudo, sem diferença significativa no estudo histomorfométrico. |