Acesso de travestis e mulheres transexuais aos Serviços de Saúde: subsídios para um cuidado equânime
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18002 |
Resumo: | O estudo em questão teve como objetivo analisar os fatores associados ao acesso aos serviços de saúde por um conjunto de travestis e mulheres transexuais do Rio de Janeiro e Região Metropolitana. Metodologia: trata-se de uma análise secundária que utilizou os dados de um conjunto de participantes anteriormente recrutadas via amostragem por Respondent Driven Sampling (RDS) conduzido pela equipe do projeto de pesquisa TRANSCENDER do INI/FIOCRUZ, resultando em uma amostra final de 345 travestis e mulheres transexuais. A partir do banco de dados, foram realizadas análises univariadas, onde foram calculadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança a 95%. As análises bivariadas foram realizadas calculando-se as prevalências e as Razões de Prevalência (RP) por meio de modelos de regressão, considerando a significância estatística quando os valores de α foram inferiores a 0,05 e para as análises múltiplas foi realizada regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: As covariáveis “participação em grupos e movimentos sociais” e “sorologia para sífilis”, “sorologia para HIV”, “violência física por amigo” e “violência física por desconhecido” tiveram influência no desfecho primário que era o acesso aos serviços de saúde, já as covariáveis “necessidade de se afastar de amigos e família por ser trans”, “violência física por parceiro casual”, “violência sexual por desconhecido” e “autoavaliação de saúde” tiveram influência no desfecho secundário que era o acesso aos serviços de saúde especializados. Conclusão: Percebeu-se que a mudança corporal é um fator determinante na vida das travestis e mulheres trans, seja em ações mais lentas como uma hormonização ou de forma definitiva, como uma redesignação sexual e que os serviços de saúde, em quaisquer níveis, devem estar preparados para acolherem e cuidarem desta população, garantindo um cuidado equânime e livre de preconceitos. |