Branquitude e colonialidade racializada brasileira: um ensaio sobre repercussões políticas e epistêmicas para o campo da Saúde Coletiva
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23316 |
Resumo: | A tese se desenvolve como um ensaio que mobiliza conceitos como racismo/ racismo por denegação, colonialidade, necropolítica, analítica da racialidade, branquitude, neurose cultural brasileira e mito da democracia racial no sentido de fundamentar as seguintes questões: (i) o campo da Saúde Coletiva é forjado na colonialidade brasileira, e, portanto, herda a racionalidade moderna, que se não desestabilizada, perpetua o racismo; (ii) o racismo se perpetua como um projeto de poder da branquitude, que constrói o mito da democracia racial, produzindo um silenciamento sobre o racismo como orientador de uma racionalidade e produtor estrutural de desigualdades em saúde; (iii) uma racionalidade hegemônica orientada para o apagamento do racismo direciona, portanto, agendas de saúde pública insuficientes, potencialmente violentas e inadequadas. Trata-se de um ensaio que busca abordar questões emergentes para a continuidade de um projeto ético-político que tenha por objetivo a garantia da saúde como um direito humano, como o é o ensejo da Saúde Coletiva. |