Frantz Fanon e a psicanálise na Améfrica : notas sobre a clínica e a ideologia do branqueamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Salaberry, Ismael Leonardi
Orientador(a): D'Agord, Marta Regina de Leao
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249483
Resumo: Essa dissertação se propõe a projetar luz à psicanálise campo de saber permeado por e que reitera os discursos coloniais. Para tanto, dando destaque a episódios recentes do cenário psicanalítico, fez-se uma análise crítica de aspectos sensíveis e pontos de inflexão dentro do campo psicanalítico como área de conhecimento e de ação no mundo. Alicerçando-se nas obras de Frantz Fanon, buscou-se, para auxiliar as análises presentes nesse trabalho, produções intelectuais de diferentes autores importantes na contemporaneidade como: Lélia Gonzales, Neusa Santos Souza, Angela Davis, Audre Lorde e Grada Kilomba; assim como, produções sedimentadas no panorama psicanalítico dos autores Sigmund Freud e Jacques Lacan. Foram dados destaques aos aspectos envolvendo colonialismo, questões raciais, feminismo negro, capitalismo e a ausência de diálogo entre algumas vertentes da psicanálise e a realidade do Brasil como Améfrica atravessada pela ideologia do branqueamento. E, por meio desses, foram encontrados pontos de convergência e de divergência entre os autores supracitados na busca de um espaço de diálogo clínico psicanalítico não excludente e que não funcione como parte do maquinário colonial de reprodução do status quo.