Competência Cultural no Matriciamento em Saúde Mental.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Müller, Manuela Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/3956
Resumo: O Matriciamento ou cuidado colaborativo, adotado no Brasil e defendido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), permite a detecção precoce dos transtornos mentais, o tratamento e a continuidade de cuidado na comunidade. Incorporar um olhar sobre a cultura pode ser útil para lidar com os desafios suscitados nos encontros clínicos. Pretendeu-se, então, observar se e como a diversidade cultural e as configurações culturais específicas dos serviços e de suas comunidades são reconhecidas como impasses e/ou potencialidades ao planejamento terapêutico negociado entre profissionais de saúde da família e matriciadores de saúde mental. Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa, entrevistando-se profissionais de saúde da família e matriciadores, por meio de entrevistas episódicas, analisadas segundo referencial da Análise do Discurso. Embora os profissionais percebam os condicionantes socioculturais relacionados aos casos clínicos e às interações com usuários, comunidade e entre profissionais, a noção de competência cultural se mostrou insuficiente para uma compreensão ampliada e crítica da diversidade cultural, demonstrando a necessidade de estimular o debate em torno da dimensão sociocultural, a partir das particularidades das reformas sanitária e psiquiátrica brasileiras.