O risco do século XVI: a corte manoelina e o teatro de Gil Vicente

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Mattos, Rogério Reis Carvalho
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Letras
• Palavras-chave em Português: Renaissance; Portuguese literature; Modern theater; Renascimento; Literatura portuguesa; Teatro moderno; Teatro (Literatura) - Aspectos morais e religiosos; Teatro português História e crítica; Vicente, Gil, ca.1465-ca.1536? - Crítica e interpretação; Teatro português - Séc. XVI; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURAS CLASSICAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6796

Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possível período mais obscurantista, tardo-gótico , para colocá-lo em meio às grandes transformações ocorridas na Europa durante o século XVI, mais propriamente o Renascimento artístico e cultural. A partir de uma crítica textual de autores contemporâneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grécia clássica como Platão e Ésquilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clássicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crítica de determinadas correntes hegemônicas na análise da literatura como as que vêm do existencialismo e da psicanálise, afastamos seu teatro dessa crítica que antes obscurece do que propriamente o coloca à plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformação da civilização mediterrânica do século XVI.