Os mecanismos de persuasão nos Autos da Alma e da Feira de Gil Vicente
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6548 |
Resumo: | Esta dissertação analisa os processos retóricos presentes em duas moralidades de Gil Vicente Auto da Alma e Auto da Feira. Objetiva verificar como os discursos dos personagens associados à estrutura dos autos foram construídos com a finalidade de promover a edificação moral e religiosa, tendo como base teórica a retórica e a fundamentação teológica de Santo Agostinho. Para tanto, analisa o caráter persuasivo das moralidades e dos sermões medievais, buscando por eventuais analogias que possam haver entre eles. Uma feira onde se vendem virtudes e vícios e a alma entre as solicitudes do anjo e do diabo se mostram situações profícuas para a prática retórica, onde será bem sucedido quem melhor se aproveitar do poder de convencimento pela palavra. Desse modo, se torna recorrente a aproximação da prática retórica e as moralidades vicentinas, pois o caráter imprescindível da retórica na transmissão de uma doutrina fornecerá meios de identificar nos autos escolhidos o que é suscetível de persuadir |