Gênero Moralidade: Uma análise de Auto da Alma e Auto da Barca da Glória, de Gil Vicente
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Estudos Linguisticos e Estudos Literários Mestrado em Letras UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4890 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado tem como objetivo o estudo da moralidade em Gil Vicente, investigando as características estético-ideológicas do gênero e sua relação com a recepção da ideia de morte na Baixa Idade Média. Para tal fim, serão analisadas as moralidades Auto da Alma (1518) e Auto da Barca da Glória (1519), destacando as principais características de cada texto, como a alegoria, a ideologia religiosa e a recepção da ideia de morte presente em cada uma das obras. A moralidade foi possivelmente a maior realização do teatro de Gil Vicente. Apesar do limitado número de moralidades stricto sensu produzidas pelo autor, que as escrevia de modo bastante esporádico, pode-se afirmar que a beleza plástica dos textos, concebidos principalmente pelo uso da alegoria, elevou o gênero à categoria de obra-prima do teatro universal. A preocupação com a morte, que em nenhuma outra época foi tão valorizada como em fins da Idade Média, também serviu de mote para a construção do gênero dentro do teatro de Gil Vicente, partindo da premissa que a intenção didática da moralidade serviu como doutrina moral que ensinava a arte do bem morrer. Dentre os estudos que nos serviram de suporte teórico para a realização deste trabalho, destacam-se os de Saraiva (1965,1995,2000), Keates (1962), Reckert (1977), Teyssier (1982), Bernardes (2003,2006,2008) e Berardinelli (2012) no âmbito da crítica vicentina; com relação aos estudos sobre teatro, alegoria e moralidades estrangeiras, os principais autores em que nos embasamos são Craig (1950), Pineas (1962), Potter (1975), Hansen (1986), Naves (2001), Berthold (2008), Heliodora (2008), Saraiva e Bernardes; Sobre a representação da Morte na Baixa Idade Média utilizamos os estudos de Huizinga (1985) e Ariès (2003) em consonância com os de Martins (1969) , Infantes (1977) e Ugarte (2009). |