Cartas de uma jovem pesquisadora acerca do brincar na cidade: um estudo COM o campo
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15226 |
Resumo: | O presente trabalho tem a proposta de compartilhar os caminhos de uma descoberta que constitui o próprio descobrir-se cientista. O corpo de uma jovem pesquisadora que aprende a ser afetado pelo imprevisível, pelo múltiplo, pelo processo, pelo surpreendente, pelos atores, por versões que constroem esse pesquisar. A partir do objetivo de investigar os espaços públicos em que ocorra expressão, articulação e ocupação do brincar na cidade de Niterói e do Rio de Janeiro, me debruço a estudar como se dá a tessitura das práticas lúdicas na cidade. Me aproximando assim das práticas e de como elas se articulam, percorrendo os espaços e seguindo os atores, a partir de uma investigação que se desdobra no fazer. Tal investigação apresenta como aposta teórico metodológica a escrita de cartas como política de resistência. Uma aposta em um exercício de fazer ciência engajado com aquilo que se produz no encontro COM o campo. Partindo para isso dos estudos Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) aliada ao suporte da Teoria Ator-Rede (TAR). A Teoria Ator-Rede é traduzida no inglês como Actor Network Theory (ANT), e Latour (2012) ressalta a duplicidade do sentido da sigla ANT, pois a mesma (ant) significa formiga em inglês. Desse modo, a TAR, bem como a formiga é aquela que percorre os pequenos caminhos, o trajeto, é a que segue as pistas, os vestígios, em uma rede heterogênea de humanos e não-humanos. Desse modo, utilizo como inspiração essa experiência, colecionando histórias e escrevendo cartas sobre o que eu, como uma pesquisadora formiga , encontrei nos caminhos percorridos pelas cidades, observando e interagindo com o brincar em suas muitas formas e recolhendo material para a construção desse estudo. Ao acompanhar o brincar pelas cidades, ele se apresentou em suas versões, como uma prática que envolve mente, corpo, emoções, invenções, que faz vínculos com humanos e não-humanos, como um fenômeno social, em rede, e que vai além de ser uma prática apenas de criança. Uma forma criativa de se fazer existir, resistir dentro da cidade, envolvendo desvios, riscos, afetos, encontros e apostas, assim como numa pesquisa |