[pt] DESLOCAMENTOS DA LINGUAGEM NA CORRESPONDÊNCIA DO JOVEM BECKETT: UM RUMO LOGOCLASTA
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56151&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56151&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56151 |
Resumo: | [pt] Este estudo toma por objeto as cartas escritas por Samuel Beckett entre 1929 e 1940. Examina particularmente as suas significantes reflexões e inflexões sobre a linguagem, explorando certos temas que ali se destacam: escrita, língua, gramática, estilo, clichê, entre outros. Detendo-nos na década que testemunhou seu desabrochar como escritor e artista, refletimos sobre as formas como essas questões de linguagem se entretecem com motivos beckettianos clássicos, tais como a imobilidade, a impossibilidade, a doença e o impasse. Parte-se de uma perspectiva da linguagem como práxis, em viés pós-estruturalista, mas busca-se tomar como norte do estudo os termos do próprio Beckett, sobretudo aqueles que ganham expressão em sua mais famosa e rica carta do período – a Carta Alemã de 1937. Entre as imagens extraídas dessa carta que guiam o estudo do restante da correspondência, estão a do véu da língua materna, a da sacra (des)natureza da palavra, a da floresta de símbolos, com seus pássaros nunca silentes, a do ataque às palavras em nome da beleza, a do pecado involuntário contra uma língua estrangeira. Dessas e com essas metáforas, vemos surgir, inseparáveis, a ideia e a práxis de uma escrita rompida, deslocada, pilar da Liga Logoclasta da qual Beckett é fundador e fervoroso entusiasta. |