Cartas à deficiência Visual: História(s) de um dispositivo clínico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Keyth de Oliveira Vianna da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15242
Resumo: Esta pesquisa situa-se no encontro entre a pesquisadora, o campo da deficiência visual e suas afetações. O texto toma corpo na forma de cartas que entrelaçam as experiências diárias da pesquisadora, mãe e psicóloga à sua área de pesquisa. A partir das memórias da sua atuação clínica e dos registros escritos sob a forma de diários de campo, mantidos por um período de dez anos, este trabalho discute a possibilidade de (re)invenção da existência diante dos desafios do ver e do não ver. A investigação se baseia no trabalho desenvolvido em um dispositivo clínico realizado no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, com o intuito de ofertar um atendimento clínico de grupo para pessoas cegas e com baixa visão. Por meio do aparato teórico-metodológico oferecido pela Teoria Ator-Rede e da sua proposta de acompanhar os atores, suas ações e conexões, foi possível destacar as condições em que se pode construir uma realidade na qual a deficiência visual escapa às narrativas do infortúnio e da tragédia pessoal