Tecendo encontros e ensaiando processos para estar juntos na educação: Entre uma professora transitante e outros desconhecidos
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9985 |
Resumo: | Esta escrita-dissertação ensaia um narrar-compor de um processo de tessitura dos encontros entre uma professora transitante e outros desconhecidos. A intenção é tentar narrar implicadamente essas travessias, esses traçados, chamados de compassos-descompassos-atravessados que se criam nos encontros entre gentes (professores e alunos às vezes chamados de pessoas com deficiências) atentos à afetação da vida. Um Encontro com o outro, nomeado Nickolas. Outro Encontro com o desconhecido e a imprevisibilidade de pessoas diagnosticadas no Transtorno do Espectro Autista. Um Outro Encontro e a produção de experiências, conhecimentos e gestos comumente invisíveis na Sala de Recursos Multifuncionais. A escolha desta pesquisa se deu nas brechas e nas dobras de um movimento de vida, perpassados nos caminhos do trabalho docente e da entrada efetiva na rede pública de ensino. Os entre-lugares e campos problemáticos que reverberam na pesquisa foram se apresentando transitórios dando um caráter de movimento e deslocamento de territórios considerados confortáveis de escrita. Na perspectiva de transitar, adotamos uma política de escrita outra, assumindo outros modos de escrever-se e escrever-me, com a produção de cartas, presença de outras escritas poéticas, artísticas, musicais, imagéticas e fotográficas que ajudam a compor a experiência possível e, principalmente, como me proponho a nomear, o "Caderno de Escritas e Deslocamentos", ferramenta importante na cartografia dos processos. Um "entre escrever", tocar-se, deslocar-se. Uma pesquisa e uma escrita outra, com atenção a um trabalho intimamente ligado à abertura do grau de visibilidade, com outros modos de ver, sentir e conviver com aquele que vem de um lugar onde a ausência o define. Pesquisar, contar de um outro lugar, a relação de alteridade que reverbera em gestos e que podem ser expressão deste estar juntos na educação. |