Mediação escolar: entre práticas e experiências de professores na educação básica
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10006 |
Resumo: | O presente trabalho se propõe a dar a ver as práticas de mediação em algumas escolas de educação básica do Município de Itaboraí. A mediação está cada vez mais presente nas escolas de educação básica e torná-la visível e é parte considerável desta pesquisa. Para tanto, cartografar (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2012) as práticas e experiências (LARROSA, 2002, 2011a, 2011b, 2014) de seis professores que trabalham no campo da educação especial se faz presente. Estes professores atuam diretamente com alunos cegos ou com baixa visão, em diferentes atribuições: professor de turma regular, professor mediador e professor de sala de recursos. A pesquisa é atravessada pela prática também da pesquisadora, que é uma das professoras que narram suas práticas e experiências, no campo, sendo, portanto, uma pesquisa-intervenção. O percurso metodológico foi primeiramente tensionar os conceitos de norma, normalidade e anormalidade (FOUCAULT, 2003, 2008, 2009; LOPES; FABRIS, 2013) tão presentes nos discursos que se fazem da educação especial. O segundo ponto foi um mergulho nos marcos jurídicos, tanto os federais quanto os municipais (de São Gonçalo e Itaboraí), para procurar brechas, rastros, pistas que pudessem ter algum elemento para pensar a função da mediação. Em seguida, por meio de entrevistas-conversas e caderno de campo, coloca-se em análise a noção de mediação apresentada pelas práticas dos professores. Com estes momentos, foi possível cartografar algumas pistas que são inerentes à função do professor mediador: autonomia, contato, confiança... Contudo, o esforço aqui foi de dar visibilidade a uma função da escola básica que vem ganhando espaço-tempo e reconhecimento dentro da escola. O professor mediador vem assumindo seu papel no processo do atual modelo de inserção dos alunos com deficiência: a inclusão. Este professor assume, junto com os demais profissionais responsáveis pela modalidade da educação especial, a função de se posicionar entre as necessidades dos estudantes e ter para com eles espaço-tempo singular, como efeito do que emerge do encontro entre cartografia, experiência e mediação escolar. |