Psicose, dor e escrita: a produção na melancolia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bigati, José Maurício
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14638
Resumo: Interrogada desde Aristóteles, a melancolia é um diagnóstico que em psicanálise situa-se dentre as psicoses. Diferente do sujeito da neurose que, frente à perda do objeto, passa pelo trabalho de luto para que outro objeto venha a ocupar o investimento da libido; na melancolia a sombra do objeto perdido oculta o brilho de qualquer outro objeto na economia subjetiva do sujeito, uma vez que este introjeta o afeto ligado ao objeto perdido, com fundamentou Freud em Luto e Melancolia . A partir de Lacan, a psicose é especificada pela falta do significante Nome-do-Pai, sem o qual as edificações do sujeito estão sujeitas ao desmoronamento psicótico. Usando como ferramenta o inconsciente estruturado como linguagem, abordaremos a peculiar verdade que aponta o melancólico, examinando suas singularidades clínicas e a função de sua produção escrita. Para tal, nos valeremos de poesias recebidas de um paciente e de belas composições da poeta Florbela Espanca.