O estatuto teórico-clínico da melancolia na psicanálise
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14676 |
Resumo: | Este trabalho investiga o conceito de melancolia, uma categoria que perdurou por séculos na História da humanidade e, nesta longa trajetória, adquiriu as mais plurais acepções em variados campos de saber. Este percurso parte das concepções médico-filosóficas da Antiguidade Grega até o saber psiquiátrico dos séculos XVIII e XIX, a partir de quando observamos uma dissolução progressiva da melancolia nas perturbações do humor. Propomos o aprofundamento deste conceito no campo inerente ao nosso estudo, a psicanálise, partindo das primeiras considerações de Sigmund Freud sobre a melancolia como uma entidade psicopatológica, até as atualizações e leituras possíveis com o ensino de Jacques Lacan e seus comentadores. Localizamos as principais querelas diagnósticas que permeiam o tipo clínico em questão, sobretudo no âmbito das depressões e da psicose, de onde se instala a controvérsia a respeito da categoria de neurose narcísica, proposta por Freud. As referências tanto de Freud quanto de Lacan fornecem uma ampla gama de conceitos psicanalíticos que se articulam de modo a esclarecer sobre o estatuto teórico-clínico da melancolia |