Crianças vulneráveis: infâncias e precariedades em Jane Eyre, Wuthering Heights e Agnes Grey
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20318 |
Resumo: | Esta dissertação propõe investigar as diferentes infâncias figuradas nas obras Agnes Grey (1847), de Anne Brontë (1820-1849), Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë e Wuthering Heights (1847), de Emily Brontë (1818-1848). Essas infâncias são necessariamente plurais uma vez que não há um tipo único de infância vitoriana, mas sim diversos desdobramentos da experiência de crianças que viveram nesse período em diferentes situações de infantilização (FROST, 2008). Dado que as irmãs de Haworth viram de perto as opressões trazidas pela Revolução Industrial e, antes disso, as complicações da agricultura capitalista (EAGLETON, 2005a; WILLIAMS, 2011), os entrelaçamentos entre o contexto histórico no qual viveram e a criação ficcional de suas personagens infantis contribui para uma percepção mais matizada das respectivas precariedades (BUTLER, 2019) em jogo. Proponho, assim, que o ato de narrar tais infâncias, marcando-as materialmente quanto às suas distintas precariedades expõe um sistema que precisa explorar os vulneráveis para que possa crescer |