Emily Brontë’s defense of women as writers in Wuthering heights.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18929 |
Resumo: | O presente trabalho pretende demonstrar como Emily Brontë elaborou uma defesa das mulheres como escritoras e validou a escrita como parte da sua identidade em O Morro dos Ventos Uivantes. Quando o romance foi publicado, em 1848, a Era Vitoriana já havia transformado a vida na Inglaterra e no mundo permanentemente. Tal Era impôs sólidas barreiras às mulheres que desejavam criar uma narrativa original, quer como escritoras ou como autoridades em suas próprias vidas. Uma das maiores influências do Vitorianismo na vida das mulheres foi o símbolo do anjo do lar: uma dama perfeitamente pura e bem-comportada que abraça completamente a vida doméstica enquanto abdica de outros papeis. Como um desafio a esse cenário, as quatro narradoras de O Morro dos Ventos Uivantes desviam do padrão comportamental vitoriano do gênero feminino e corajosamente aparecem como protagonistas e autoridades. Ainda, tal transgressão aparece dentro de um romance cuja protagonista é uma mulher que desafiou o patriarcado e trouxe a queda deste dentro do círculo social que ocupava. Neste trabalho, eu conduzo uma leitura atenta e observo os recursos literários que Emily Brontë empregou para criar personagens mulheres que fugiam às normas e contaram suas histórias com suas próprias palavras. Adicionalmente, argumento, baseada na ideologia doméstica vitoriana e nas críticas que O Morro dos Ventos Uivantes recebeu, que a posição de Emily Brontë, como autora de uma obra tão transgressora, também consiste de um desafio à tradição. Logo, reconheço que a obra prima de Emily Brontë é um exemplo da literatura feita por mulheres que tem desafiado a tradição por quase dois séculos. |