Women's voices in Emily Brontë's Wuthering Heights: the challenging of moral standards in The Victorian Age

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Luisa Kiesling Casali
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FALE - FACULDADE DE LETRAS
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/39148
Resumo: O objetivo dessa dissertação é mostrar, por meio da análise das personagens Catherine Earnshaw e Catherine Linton, como Wuthering Heights, de Emily Brontë, desafiou os padrões morais para mulheres na Era Vitoriana. Para alcançar esse propósito, eu comparo as escolhas de ambas as mulheres ao longo da narrativa, baseado em várias perspectivas sobre a moral filosófica, Cristianismo, feminismo e ideologia. Então analiso as consequências de suas ações e o final da narrativa para ambas as personagens, considerando este o principal resultado de suas atitudes. Eu discuto a situação das mulheres na sexista Inglaterra Vitoriana conforme Mary Wollstonecraft, John Stuart Mill e Simone de Beauvoir e a influência da ideologia e do conflito de classes como conceituado por Karl Marx, Louis Althusser e Terry Eagleton. Além disso, considero o papel do Cristianismo na vida das personagens de acordo com Friedrich Nietzsche e discuto a justificativa das suas escolhas baseado em princípios de Jean-Paul Sartre. A respeito do final da narrativa para cada mulher, examino seu nível de bem-estar como conceituado por Thomas M. Scanlon. Ambas Catherine Earnshaw and Cathy Linton agiram em discordância com os padrões para mulheres na Era Vitoriana. Porém, a maioria das decisões de Cathy foi feita com boa fé de acordo com os princípios de Sartre, ao contrário às de sua mãe. Cathy conseguiu superar o sofrimento nela infligido pelos homens do romance, respondendo com amor e caridade ao invés de com vingança. Seu nível de bem-estar no final da narrativa foi consideravelmente superior ao de sua mãe. Isso prova que, apesar de conformar-se até certo ponto a uma visão cristã de virtude, Wuthering Heights desafiou os padrões morais para mulheres na Era Vitoriana.