Filosofia e Sociologia nas rodas de conversas online: o que a pandemia nos ensinou?
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18346 |
Resumo: | Esta dissertação tem o objetivo de compreender como os fenômenos sociotécnicos e culturais mediados pelas tecnologias digitais em rede inspiraram nos processos de ‘aprendizagemensino’ nas disciplinas de Filosofia e Sociologia na pandemia. O campo da pesquisa foi o Colégio Estadual Monteiro Lobato, situado no 4º distrito, Xerém, do Município de Duque de Caxias-RJ, com duas turmas do último ano do ensino médio. Por causa do Covid-19, as atividades presenciais foram suspensas no dia 13 de março e as aulas foram online até o fim de 2020. Esta é uma ciberpesquisa-formação (SANTOS, 2019), com os aportes teóricos metodológicos, cuja perspectiva epistemológica baliza-se na multirreferencialidade (BARBOSA; MACEDO,2012), nas pesquisas com os cotidianos (ALVES, 2001) e bricolamos essas abordagens para compor um olhar plural a realidade complexa dos discentes e docentes periféricos e como estes constroem o entendimento contextualizado sobre as temáticas abordadas nas disciplinas de Sociologia e Filosofia. A partir da análise de material empírico, conversas no WhatsApp com os praticantes culturais da pesquisa, as gravações de quatro rodas de conversa online que aconteceram pelo Google Meet entre abril e agosto de 2020, o arquivo com o chat das rodas, a produção das rodas de conversas com os praticantes culturais, o professor de Filosofia, alunas e alunos das turmas. Esta buscou compreender sobre a prática docente, o papel da escola online em tempos de pandemia, a importância de defender a permanência das disciplinas citadas na educação básica e os atos de currículo (MACEDO, 2012) no ‘aprenderensinar’ nas redes educativas (ALVES, 2011) que emergiram a partir dos fenômenos ciberculturais. Entendendo a partir das narrativas analisadas que neste período o fazer docente se configurou com um #novonormal, os discentes se preocupavam com a educação online por querem saber “Vou passar de ano?” e as implicações desta resposta. Como as desigualdades de acesso à educação online influenciaram na implementação da mesma e como os acontecimentos, neste período compreendido, revelaram a emergência da educação antirracista. |