Avaliação do risco cardiovascular utilizando a idade vascular em pacientes com diabetes mellitus tipo 2
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12585 |
Resumo: | Há uma heterogeneidade na classificação do risco cardiovascular (RCV) em pacientes com diabetes mellitus (DM) que apesar de serem considerados de alto risco, evidências sugerem a presença de sub- grupos de mais baixo risco. A identificação de indivíduos assintomáticos que podem apresentar risco aumentado de desfechos cardiovasculares e poderiam se beneficiar de metas de controle de tratamento mais rígidos; além de parâmetros clínicos e laboratoriais, como a função tireoidiana, que possam melhor predizer o risco é um grande desafio. O objetivo deste estudo é determinar o risco cardiovascular de pacientes DM2 assintomáticos através do escore de risco de Framingham (ERF) utilizando a idade cronológica(IC) e a idade vascular(IV) derivada da medida da espessura intima-média carotídea (EIM). Parâmetros clínicos, laboratoriais e a EIM carotidea foram medidos em 154 pacientes assintomáticos com DM2. O ERF foi realizado com a IC e depois com a IV determinada pela EIM carotidea. Um modelo de regressão logística multinomial foi utilizado para analisar variáveis relacionadas à reclassificação do risco cardiovascular.O uso da EIM para a determinação da IV levou à reclassificação de 54 (35,52%) dos 152 pacientes com DM2 assintomáticos, sendo 20 (37,03%) para uma categoria de menor risco e 34 (62,96%) para uma categoria de maior risco, segundo o ERF. As variáveis associadas à reclassificação para uma categoria de maior risco foram: história familiar (HF) de doença arterial coronariana precoce (p = 0,046), HF de doença tireoidiana (p = 0,010), uso de estatinas (p = 0,027) e T4 livre (p = 0,009). Em conclusão, nosso estudo demonstrou que a IV determinada pela EIM carotídea permitiu a reclassificação do RCV em pacientes com DM2 assintomáticos. As variáveis preditoras associadas à reclassificação para uma categoria de maior risco foram: HF de DAC precoce, HF de doença tireoidiana, uso de estatinas e T4 livre. No entanto, mais estudos prospectivos devem ser realizados para avaliar a função da tireoide como marcador de risco CV e estabelecer os valores preditivos da EIM nos desfechos cardiovasculares em pacientes assintomáticos com DM2. |