Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Spilack, Aída de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-25052023-160525/
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Resumo: |
A associação entre o diabetes e as doenças tireoidianas subclínicas pode aumentar o risco das doenças cardiovasculares. Nosso objetivo foi avaliar a associação do diabetes e do hipotireoidismo subclínico com a aterosclerose subclínica medida pelo escore de cálcio coronário (CAC) e pela espessura da íntima-média de carótidas (EIMC) a partir dos dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foram realizadas duas avaliações transversais, uma com os dados da linha de base (2008-2010) para a avaliação do CAC e outra com as informações obtidas durante a terceira visita (2017-2019) para a avaliação da EIMC. Em ambas as análises foram aplicados modelos logísticos para EIMC>percentil 75 e CAC>0 e modelos lineares para EIMC como variável contínua e Log de CAC+1. Os resultados foram apresentados sem ajuste, com ajustes para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, raça e nível educacional) e o ajuste multivariável para fatores sociodemográficos mais fatores de risco cardiovascular (IMC, hipertensão, dislipidemia, tabagismo, atividade física) foram incluídos. Para a avaliação da EIMC, após exclusões de participantes com história de doença cardiovascular prévia, foram incluídos 5.077 indivíduos sem doença, 1.578 com apenas diabetes, 662 com apenas hipotireoidismo subclínico e 234 com ambas as doenças. O modelo de regressão linear apresentou uma associação do EIMC com diabetes (: 0,019; 95% IC, 0,012-0,027; P<0,0001) e com o subgrupo que apresentava hipotireoidismo subclínico e diabetes (: 0,03; 95% IC 0,010-0,047, P<0,0001). No modelo de regressão logística houve apenas associação do EIMC>percentil 75 com o diabetes (RC: 1,49, 95% IC, 1,30-1,71). Nenhuma interação entre o diabetes e o hipotireoidismo subclínico foi encontrada usando-se a EIMC como variável contínua (P=0,29) ou como variável categórica (P=0,92). Para avaliação do CAC, após exclusões, foram incluídos 3.809 participantes distribuídos nos subgrupos: sem doença (2.885), com apenas hipotireoidismo subclínico (297), com apenas diabetes (572) e ambas as doenças (55). Após os ajustes houve associação de CAC>0 apenas com o subgrupo diabetes (RC: 1,31; 95% IC, 1,05-1,63), mas não com o subgrupo que apresentava hipotireoidismo subclínico e diabetes. O modelo de regressão linear apresentou associação do Log de CAC +1 com diabetes (Beta 0,236; 0,163-0,403, P <0,0001), mas não com o subgrupo que apresentava ambas as doenças. Nenhuma interação entre o diabetes e o hipotireoidismo subclínico para o CAC como uma variável categórica (P=0,29) e como variável contínua (P=0,11) foi detectada. Nossos resultados mostraram uma associação do diabetes com a aterosclerose subclínica medida pelo CAC e pelo EIMC, entretanto, não foi encontrado efeito aditivo do diabetes com o hipotireoidismo subclínico sobre o aumento da carga da aterosclerose subclínica |