A autonomia pela diversificação no governo Lula da Silva (2003- 2010): O conflito Israel – Palestina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Esteves, Helena Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19056
Resumo: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva eleito presidente para dois mandatos de 2003 a 2010 trouxe mudanças para a política externa brasileira. A nova orientação para a política externa do Brasil tinha por objetivo a busca por autonomia e inserção internacional do país, através da autonomia pela diversificação. A aproximação do Brasil com países do Sul, em especial com os países árabes e outros países da região, levou o Brasil a se envolver ainda com um dos problemas de maior relevância da região: o conflito Israel – Palestina. Apesar de já perdurar por vários anos, este conflito ganhou maior atenção na política externa do Brasil a partir deste governo. Através da abordagem do realismo neoclássico, analisamos as motivações para essa aproximação no governo Lula da Silva com o conflito Israel – Palestina através da perspectiva autônoma como estratégia de atuação no sistema internacional. A preferência pela aproximação com a palestina estava vinculada aos interesses por parceiros não tradicionais do Sul Global, dentro da perspectiva de que os países do Sul se encontram em uma posição de dependência dentro da estrutura internacional. Buscamos analisar também como a autonomia pela diversificação influenciou o Brasil a se colocar como possível mediador do conflito Israel – Palestina. Este interesse estaria relacionado ao projeto autônomo de inserção internacional do Brasil, de maior participação e influência na estrutura sistêmica. A pesquisa utiliza como fontes primárias as resoluções da ONU aprovadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança para a tentativa de solução do conflito Israel – Palestina, nas quais o Brasil votou. Como fontes secundárias, utilizamos livros e artigos publicados e trabalhos acadêmicos de autores especializados sobre a política externa brasileira e sobre o conflito Israel – Palestina.