Referências Viviográficas na EJA: narrativas de memórias literárias discentes
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19898 |
Resumo: | O uso de referências é prática constante e até determinante, em termos de conferir credibilidade, no campo das pesquisas científicas. Entretanto, adverte-se que as reflexões dessa pesquisa são direcionadas aos alunos do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola pública do município de São Gonçalo/RJ e têm por objetivo demonstrar as potencialidades de referências advindas de vivências, as chamadas referências viviográficas, que é um embasamento por experiência de vida, a partir de narrativas de memórias discentes inspiradas pela literatura. Os alunos dessa modalidade de ensino, de sistema seriado e que se conclui a cada semestre, não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade esperada e integram turmas híbridas formadas por jovens, adultos e idosos, representando um verdadeiro tesouro de experiências que mobilizam saberes em partilha e que se (trans)formam em inspiração, referência e aprendizagem coletiva. Para tanto, este estudo de cunho viviográfico e que considera os princípios qualitativos se desenrola pela tessitura das contribuições das referências bibliográficas da área, como Arroyo, Freire, Ecléa Bosi, Josso, Cosson, Fontoura entre outros, e das referências viviográficas, ou seja, os próprios a(u)tores da pesquisa, os alunos da EJA, com narrativas que se enredam e se entrelaçam nas tramas e nos dramas da vida real. Espera-se que, por meio da leitura de textos curtos da literatura brasileira de temáticas memorialísticas seja possível inspirar narrativas discentes acerca de suas vivências, promovendo letramento literário e autoria no desenvolvimento da Viviografia, conceito insurgente na defesa da importância das narrativas orais e escritas das histórias de vida e memórias dos alunos para sua formação dentro e fora do espaço escolar, com status de referências viviográficas e para estudos na área. Desta forma, as narrativas e experiências dos alunos são apresentadas não apenas como resultados da pesquisa, mas também como fundamento teórico-viviográfico que justifica e embasa a própria pesquisa construída e escrita junto com os alunos da EJA em processos emancipatórios de identidade. |