Adolescer na EJA: reflexões sobre o cotidiano, trajetórias, desafios e vivências escolares
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17436 |
Resumo: | A presente pesquisa intitulada Adolescer na EJA parte de reflexões possibilitadas por minha inserção como docente em turmas dos anos finais do ensino fundamental, no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) e da vivência com jovens-adolescentes em situação da chamada defasagem idade-série, cujas trajetórias escolares apresentam percursos irregulares sem que os discentes fossem expostos à ausência da escolarização. Esses discentes poderiam estar cursando turmas “regulares” ou, ainda, inseridos em turmas de “aceleração de aprendizagem”, mas, por algum motivo, realizaram matrículas nas turmas do PEJA. Ao refletir sobre as razões que levam “jovens, cada vez mais jovens” (BRUNEL, 2014) a migrarem para a EJA, meu objetivo principal foi identificar quem são esses jovens com idades de 15 a 17 anos que ingressaram nessa modalidade de ensino, e quais as circunstâncias que os levaram a estar ou escolher migrar para ela. A escola noturna de EJA constituiu meu campo de pesquisa e foi por meio dela que obtive base para proceder ao levantamento de dados e a realização de entrevistas, via redes sociais — em função da impossibilidade de encontros presenciais devido ao contexto de pandemia do coronavírus. Busquei, embasada em referenciais teóricos do campo, encontrar nas narrativas desses jovens discentes fontes primárias de dados para reflexão sobre cotidianos vividos, suas formas de autoidentificação, de relação com seus espaços de convivência e seus percursos escolares. Intentava, assim, compreender formas de interação e integração desse grupo ao ensino noturno, assim como o arcabouço de relações que trazem de seus demais territórios de convivência e pertencimento. Com isso pude escrever e inscrever, compreendendo, então, suas histórias e trajetórias escolares no PEJA do município do Rio de Janeiro. Partindo desses saberes sistematizados sobre jovens de 15 a 17 anos, concluo indicando a necessidade de formulação de um protocolo mínimo de acolhida e de procedimentos para levantamento de dados úteis, para que escola e docentes reconheçam e considerem demandas, percepções e necessidades desses discentes jovens, culminando com o desenvolvimento de projetos de futuro. |