Análise e ocorrência de Bisfenol A e atividade estrogênica em águas superficiais do Rio de Janeiro.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11036 |
Resumo: | Atualmente, determinadas atividades antrópicas como a indústria são responsáveis por alterar a qualidade dos recursos hídricos, por meio da eliminação de substâncias químicas que vêm sendo introduzidas no meio ambiente há algumas décadas, expondo os seres humanos e animais ao contato e a possíveis efeitos. Um grupo específico de substâncias, os chamados desreguladores endócrinos (DEs), são capazes de causar desequilíbrios no sistema endócrino de humanos e animais e, com isso, afetar a saúde, o crescimento e a reprodução, mesmo em concentrações relativamente baixas, na ordem de μg.L-1 e ng.L-1. Como não são removidos completamente dos efluentes por processos de tratamentos convencionais, podem estar presentes em matrizes aquáticas como as águas superficiais. O bisfenol A (BPA) é considerado um desregulador endócrino que apresenta atividade estrogênica, ou seja, capacidade em mimetizar o 17β-estradiol, hormônio estrogênico natural do organismo e dessa forma causar desequilíbrio no sistema endócrino. O ensaio in vitro YES tem se mostrado uma ferramenta adequada para avaliar a atividade estrogênica de amostras complexas e as técnicas cromatográficas são usadas para detectar e quantificar a presença de BPA em matrizes aquáticas. Neste trabalho foi avaliada a ocorrência do Bisfenol A (BPA) e a atividade estrogênica em dois pontos de amostragem de água bruta do rio Guandu, Rio de Janeiro, e água potável. O BPA foi detectado por cromatografia gasosa de alta resolução acoplada à espectrometria de massas (CGAR-EM) em água bruta, na faixa de 219,8 a 1766,9 ng.L-1 no ponto 1, de 364,2 a 852,7 ng.L-1 no ponto 2, e na faixa de 49,7 a 273,1 ng.L-1 na água potável. A atividade estrogênica avaliada pelo ensaio in vitro YES para água bruta nos dois pontos amostrados, apresentou valores de EQ-E2 de 1,2 a 8 ng.L-1 no ponto 1, e de 1 a 32 ng.L-1 no ponto 2, enquanto que a água potável não apresentou atividade estrogênica. A presente dissertação é uma contribuição para o aumento de informações acerca do BPA em águas superficiais destinadas ao abastecimento público de uma cidade populosa como o Rio de Janeiro. |