Forjando o inimigo: Getúlio Vargas, a mídia e o grande medo do comunismo
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19576 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado tem como objetivo principal estudar como os comunistas, o comunismo, e os conceitos integrantes de sua ideologia passaram de simples, mas ferrenhos adversários políticos, para se transformar em justificação permanente para reforçar o autoritarismo do estado durante o período de Getúlio Vargas. Não foi tão somente apenas o estado getulista que fez parte do processo, mas também a classe hegemônica, proprietária ou concessionária da mídia, os jornais e as emissoras de rádio, bem como as classes e instituições conservadoras e a Igreja. Esta dissertação dá relevo à imprensa na ressignificação do comunismo e, por sua vez, enfatiza o papel dela na (re)formação do imaginário coletivo brasileiro. Por meio da manipulação do sentido do termo pela propaganda, o comunismo foi transformado em um elemento de rotulação negativa e, portanto, em um recurso para a sustentação do poder Ao longo do desenrolar do processo, surgiu uma cultura do medo, no sentido de provocar a aversão ao comunismo, não só por meio de uma propaganda forte e permanente, em que se destacaram os sucessivos departamentos oficiais de imprensa e propaganda, mas também pela repressão violenta do Estado, mormente durante a ditadura do Estado Novo, sendo essa o desfecho do processo anteriormente descrito. |