Efeitos da linagliptina no tecido adiposo branco subcutâneo de camundongos obesos: browning e termogênese associada
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7806 |
Resumo: | O presente estudo buscou investigar o remodelamento do tecido adiposo branco subcutâneo (TABs) em modelo experimental de indução ao sobrepeso após o tratamento com linagliptina (DPP-4i), com ênfase na atividade termogênica e indução do fenômeno do browning. Métodos: Quarenta camundongos machos (C57BL/6) foram aleatoriamente divididos para receber dieta controle (C, 10% da energia sob a forma de lipídios, n=20) ou dieta hiperlipídica (HF, 50% da energia sob a forma de lipídios, n=20), por dez semanas. Em seguida, os grupos foram redivididos em quatro novos grupos, para iniciar as cinco semanas de tratamento: C, C-L (controle com linagliptina), HF e HF-L (hiperlipídica com linagliptina). O medicamento foi adicionado à dieta, na dosagem de 30mg/kg de massa corporal (MC) dos animais. Foram colhidos dados de comportamento alimentar, calorimetria indireta, termográficos, e foram feitos ensaios de tolerância oral à glicose, dosagem de insulina plasmática, microscopia de luz e imunofluorescência e expressão gênica. Resultados: Animais HF apresentaram sobrepeso, intolerância oral à glicose e maior área seccional média dos adipócitos. O tratamento com linagliptina foi capaz de normalizar a MC, restaurar a tolerância à glicose e o diâmetro dos adipócitos. Os resultados combinam com a observação de adipócitos multiloculares positivos para UCP1 no TABs de animais tratados. Ambos os grupos tratados (C-L e HF-L) apresentaram expressão elevada de genes termogênicos, que se relacionam com o aumento da temperatura corporal (TC). O menor quociente respiratório encontrado indica que a termogênese ocorrida utilizou lipídios como fonte de energia. Conclusão: A redução de MC, o aumento da TC e a presença de células beges positivas para UCP1 indicam ativação da cascata de browning no TABs dos animais tratados com linagliptina, que então, pode ativar a via termogênica como efeito pleiotrópico e pode ter potencial translacional |