Todo mundo é louco, ou seja, delirante: uma concepção desde Freud

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Klajnman, Deborah Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14536
Resumo: A partir da assertiva sobre a universalidade do delírio, à qual Lacan se refere no final de seu ensino, realizou-se uma investigação retroativa sobre o tema partindo de Lacan, se estendendo à obra de Freud. Para isso, foi importante examinar o que seria este ser louco a que Lacan se refere. Tendo como fio condutor da pesquisa as questões referentes às fronteiras clínicas e teóricas entre a neurose e a psicose, elaborou-se uma reflexão sobre a clínica estrutural e continuísta nos dois autores, assim como a noção de diagnóstico em psicanálise. A aproximação realizada por Lacan das categorias de delirante e de loucura abre um percurso de investigação sobre a relação da loucura e o que seriam os seus fenômenos. A discussão entre o limite de ser ou não louco, entre a neurose e a psicose aparece constantemente em psicanálise, e a teoria borromeana pode ajudar na compreensão dessa questão, visto que viabiliza uma clínica de vários tons, em que diferentes graus de loucura são possíveis, noção que parece ser apresentado desde Freud. Dentre os seus demais trabalhos, privilegiou-se o artigo Die Verneinung (1925) o qual, a partir dos termos e concepções empregados por Freud, facultou tratar alguns fenômenos clínicos e impasses diagnósticos por uma diferente abordagem. Desse modo, e a partir da afirmativa lacaniana, foi possível corroborar a hipótese de que todo mundo é louco, isto é, delirante, como uma concepção que aparece desde Freud