Oficinas pedagógicas e experiências: contribuições do Rap para o ensino de História dos povos Guarani

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Rogério de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19682
Resumo: A escuta dos povos indígenas e assim sendo, sua história e cultura, através da música contribui para o Ensino de história por estimular a produção de oficinas pedagógicas no ambiente escolar com outras fontes possíveis - um contraponto da visão eurocêntrica da nossa História. Esta prática pedagógica teve como objetivo a busca por outros meios pedagógicos que pudessem colaborar com a lei 11.645/08 de forma a aproximar os discentes da história dos povos indígenas através da fala e produções dos mesmos. A partir da década de 1990 e de forma mais intensiva a partir da referida lei, houve uma preocupação em se pensar nas outras histórias constituintes da nossa memória. Como metodolodia apresentamos o Rap indígena e a possibilidade de se pensar a história dos povos Guarani assim como suas questões atuais para os anos finais do Ensino fundamental.A proposta parte de oficinas pedagógicas onde música e História se confudem com a nescessidade de uma escuta sensível, um exercício contínuo a ser posto em prática. É a fala do indígena que vem de encontro à nossa escuta, um exercício que é proposto ao longo dos capítulos. Partindo das oficinas propostas, é possível construir outros debates acerca de temas plausíves como questões sobre territorialidade, a busca por visibilidade, o combate ao silenciamento e a violência física e psicológica vivenciadas por esses povos. Como forma de materializar as oficinas, o produto construído apresenta uma síntese dos debates e produções onde o Rap indígena é o condutor metodológico.