Análise espacial da cobertura vacinal e a reemergência do sarampo no município do Rio de Janeiro: período pré e início da pandemia de COVID-19
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19031 |
Resumo: | O sarampo é uma doença viral, aguda, grave, transmissível e altamente contagiosa. O Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo em 2016 e no ano de 2019, após ter enfrentado novos casos de surtos, o Brasil perdeu o certificado. Analisar a autorrelação espacial da cobertura vacinal e a reemergência do sarampo no município do Rio de Janeiro no período de 2018 e 2020. Estudo ecológico com análise espacial, tendo como fonte dos dados os sistemas de informação de agravos de notificação, do Programa Nacional de Imunizações. Para a variável sexo no masculino 57.4 % dos casos contra 42,6% referentes ao sexo feminino. A variável raça/cor, a população descrita como branca representa 47,8%dos casos e a raça descrita como parda 21,6%. A variável escolaridade, o registro ‘ensino médio completo’ foi notificado em 11,0 % (82) dos casos. A faixa etária entre 15 a 39 anos foi a que obteve maior percentual dos casos de sarampo, sendo para a população de 20 a 29 anos, 38,2 % (285) casos. Para a variável hospitalização, dos casos confirmados de sarampo, 15,4 % foram hospitalizados e 76,8% não foram. Em relação a evolução do caso, 90,2% (674) apresentaram cura. Para o ano de 2018, a incidência do sarampo ficou entre 0-1,00 dos casos de sarampo, sendo zero (0), 92,99 % dos casos. Já em 2019 a incidência ficou distribuída entre 0-21,00 % dos casos de sarampo. No ano de 2020, a maior incidência ficou entre 0,01-1,00 (36,94%) dos casos, seguida de 2,01-3,00 (12,74 %) dos casos. O estudo mostrou que a doença não atinge sexo ou faixa etária determinada e sim a população que se encontra vulnerável, ou seja, não vacinada. Ademais a doença apresenta-se como benigna com um prognóstico bom na evolução de cada caso. Houve aumento dos casos de sarampo durante os anos compreendidos no estudo, assim como se observa o aumento da cobertura vacinal, porém não atingiu 95% de cobertura vacinal. A zona sul do município do Rio de Janeiro obteve a maior incidência dos casos de sarampo e a zona oeste mostrou e parte da zona norte esteve com a maior cobertura vacinal. O aumento da incidência de sarampo no período do estudo mostrou os reflexos da queda da cobertura vacinal, que pode ser explicada pela hesitação vacinal. Visto do exposto, é de suma importância que o enfermeiro esteja em constante atualização sobre o agravo para que possa sensibilizar a população. Ademais, o estudo mostrou que a queda da cobertura vacinal na zona sul do Município do Rio de Janeiro, refletiu consideravelmente para o aumento da incidência tanto nesta região quanto em seus vizinhos. |