Os efeitos da (in)corporação das normas: os cotidianos de mulheres LBTs
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23024 |
Resumo: | A concepção dos corpos é um desafio porque ocorre dentro de um processo de significação cultural. O fruto dessa construção para além do órgão sexual influenciará a vida dos sujeitos. O que é ser mulher? O que é ser mulher Lésbica, Bissexual, Transexual (LBT) no Brasil hoje? Nesta dissertação, os objetivos foram colaborar ativamente para a construção de Políticas Públicas voltadas ao público LBT e, averiguar a força educativa da política parlamentar institucionalizada. O que nos faz questionar a forma predominante de fazer política. Para isso, nos atentamos aos efeitos das normas de gênero, dos modelos hegemônicos de masculinidades, erguidos em oposição ao feminino e as orientações sexuais que necessitam de constante vigilância para existirem combatendo a LBTfobia. O que se busca é compreender a possibilidade do campo escolar se organizar de maneira mais efetiva para o alcance da emancipação social, com apoio do campo parlamentar. Tal atitude pressupõe, como primeiro desafio, analisar os efeitos das políticas públicas nos corpos de mulheres LBTs durante o período de 2020 a 2023, com base nas experiências de uma professora-assessora que compôs a equipe de gênero de uma Mandata Quilombo. Com a metodologia dos cotidianos, a qual trouxe ecos da experiência enquanto assessora parlamentar, com auxílio do referencial teórico e, somada às diversas experiências de outras companheiras, que foram importantes para criar táticas de resistências às práticas de silenciamento e controle que insistem em nos imputar no campo político. O desafio dessa pesquisa foi relacionar esses efeitos a uma nova forma de fazer política, na expectativa de que nos próximos anos possamos seguir reivindicando nossos direitos e visibilizando a identidade lésbica, bissexual e transexual dentro das instituições educativas, políticas, incluído todos os espaços sociais, educando para novas relações que escapem do normativismo e do modelo prescritivo. |