Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Caroline Apolinário [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150150
|
Resumo: |
Ao transgredir normas e padrões impostos pela sociedade, mulheres trans e travestis ressignificam suas existências e através da incorporação de gestos, roupas e acessórios, entre outros elementos do universo feminino, “tornam-se” mulheres. Por meio de interpretações de masculino e feminino, essas novas mulheres encontram no design e na moda, formas de expressão que ampliam suas possibilidades identitárias. Esta pesquisa teve como objetivo estudar como o design e a moda participam da construção identitária de mulheres transexuais e travestis no contemporâneo. Esta investigação adotou uma abordagem qualitativa, utilizando-se das técnicas de pesquisa bibliográfica, documental e de campo com a aplicação de entrevistas semiestruturadas e estudos de caso. Foram realizadas 10 entrevistas com mulheres transexuais e travestis, além de 2 outras entrevistas complementares. Uma das dificuldades enfrentadas nesta pesquisa foi a ausência de fontes teóricas relacionado design, identidade, gênero, sexualidade e transexualidade. Por conta dessa lacuna, foi necessário buscar conhecimento por meio dos estudos queer, feministas e pós-estruturalistas -, visando entender como são articuladas as identidades dos indivíduos, para então voltar esforços para o objetivo dessa pesquisa. Considerasse que o objetivo desta pesquisa foi alcançado: o design, além de participar da construção identitária das mulheres trans e travestis, é um instrumento capaz de materializar identidades e estilos de vida no contemporâneo. Desse modo, é possível dizer que o design faz parte da vida dos indivíduos na sociedade contemporânea - de forma objetiva e também subjetiva -, contribuindo para a disseminação de valores que se transformam em bens de consumo e cultura. Diante disso, entender a pluralidade interna existente entre as mulheres trans e travestis contribuiu para reflexões sobre a categoria “mulheres” como um todo. Não se trata – apenas - de como o design pode auxiliar mulheres trans e travestis a serem compreendidas como mulheres, mas sim, de ampliar as possibilidades identitárias dentro dessa categoria, abrindo espaço para que essas mulheres possam adentrar ao espaço do feminino. |