Consciência e emoção na filosofia moral de Hume: reflexões sobre uma ética animal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Americano, Gustavo da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22619
Resumo: É possível possuir uma vida? Esta angústia, propulsora da presente reflexão, emergiu da constatação acerca da dominação exercida diariamente pelo ser humano sobre os animais não humanos, pelo sofrimento a estes impostos por aqueles, que são usados como meios para fins (desnecessários e supérfluos) humanos. Ao enfrentar essa constatação, identificou que pensadores seminais do campo da ética animal, como Peter Singer e Tom Regan, não abordaram o aspecto da posse (dos animais), porém Gary Francione sim. Da discussão baseada nos três autores, emergiu a hipótese de que o especismo seja uma ideologia, portanto violenta e dominadora. Sendo assim, após sugerir a possibilidade de que o ser humano não esteja capacitado para entender o mundo animal, chegou à questão de se, então, seria possível pensar uma ética para além da razão humana. A qual enfrentou com base na filosofia moral de David Hume, de onde teceu reflexões sobre a capacitação dos animais para o comportamento ético, chegando à conclusão de que é premente sua inclusão na comunidade moral.