“Netherfield Park is let at last”: representations of the English country house in Jane Austen’s fiction
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19403 |
Resumo: | Desde o seu surgimento na Idade Média até o seu reflorescimento no século XXI, a grande casa de campo tem sido considerada um ícone da tradição inglesa, visto que é o espaço em que muitos dos mais peculiares costumes da nação originaram-se, desenvolveram-se e perpetuaram-se. Ao analisarmos a obra de Jane Austen, observamos que essa imponente construção se encontra no centro de suas narrativas, afinal nota-se que a propriedade de terra em si desempenha um papel fundamental em suas histórias. Isto posto, o principal objetivo desta tese é investigar o papel da mansão senhorial nos seis romances completos da escritora: RazãoeSensibilidade (1811), Orgulho e Preconceito(1813),Mansfield Park (1814), Emma (1815), Northanger Abbey (1817) e Persuasão(1817). Sabe-se que as questões referentes aos conflitos de classe social e à condição das mulheres, tão inerentes à ficção austeniana, giram em torno da casa. À luz disso, pretende-se analisar também como as personagens interagem, se “fazem” e se “desfazem”, através dela. Para mais, faz-se necessário verificar como essa grande propriedade funciona não só como ponto de partida para o estilo de vida da pequena aristocracia rural retratada por Austen, mas também como uma expressão de poder cultural, político e socioeconômico na obra da autora. |