Nothing but an excellent walker: the representation of restrictions to female mobility as social critique in Jane Austen s novels
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6851 |
Resumo: | Esta dissertação pretende, através da análise dos seis romances maduros da escritora inglesa Jane Austen (1775-1817), mostrar como a autora fez uma crítica da situação da mulher em sua sociedade em cenas nas quais as personagens femininas lidam com convenções que restringem sua mobilidade tendo por base apenas o seu gênero. Jane Austen goza de imensa popularidade nos dias de hoje, mas muitas vezes o foco sobre sua obra se limita aos temas de corte e casamento em torno dos quais as tramas giram, deixando de lado o engajamento da autora nos debates políticos ocorridos na Inglaterra ao longo de sua vida. Austen, através de sua ficção, não apenas participou desses debates como, evitando radicalismos e utilizando-se de ambiguidades e sutilezas necessárias para sua aceitação pelo público leitor da época, defendeu maior liberdade para as mulheres e denunciou a condição de dependência em que elas se encontravam, dependência não só econômica e legal, como também física, já que não podiam sequer ir para onde desejassem sem ferir normas de conduta socialmente aceitas |