Assimetria e contestação: uma sociologia pragmatista das subjetividades coletivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mello, Fabrício Cardoso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
APF
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15508
Resumo: A tese apresenta uma reflexão teórica ancorada em uma pesquisa empírica qualitativa. Discute-se aqui a produção de relações desiguais de poder fora de sistemas macrossociais e hierárquicos de dominação. A construção teórica apresentada se dá no vértice de duas distintas abordagens conceituais na sociologia: a teoria das subjetividades coletivas e a sociologia das preensões. O argumento principal é que boa parte das interações entre subjetividades coletivas é marcada pela existência de assimetrias duráveis entre elas, o que se manifesta na forma como uma controla, mais ou menos parcialmente, a forma como a outra interpreta suas experiências. Operando analiticamente no plano de uma hermenêutica social importa, mais do que tudo, compreender como esse processo produz efeitos sobre a própria concepção de si, a identidade, dos grupos que se encontram na posição desprivilegiada dessa relação. Para isso, iremos explorar a maneira como a assimetria de preensões se dá em um bifurcamento externo/interno, isto é, a influência de um sobre outro operando na maneira como o último passa a enxergar com lentes alheias o mundo e a si próprio. Essa discussão teórica será trazida para o caso estudado, de onde concluiremos que o APF esteve em uma situação de assimetria de preensões com a War on Want, na medida em que se viu incumbido a incluir elementos de uma gramática do desenvolvimento contemporâneo, alheia a ele inicialmente, em suas práticas organizacionais.