Associação entre excesso de peso e pressão arterial elevada em escolares do município de Macaé Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7302 |
Resumo: | A massa corporal é um dos principais influenciadores dos níveis pressóricos, sobretudo em crianças a partir dos cinco anos de idade. A pressão arterial (PA) elevada e o excesso de peso estão cada vez mais frequentes na população infantil nos âmbitos nacional e mundial. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre excesso de peso e PA elevada em escolares de seis a dez anos do município de Macaé, Rio de Janeiro. Participaram do estudo 888 crianças, de ambos os sexos, matriculadas em nove escolas de Macaé. Foram coletadas informações sobre massa corporal, estatura e PA. A massa corporal foi mensurada em balança portátil plataforma PPS, a estatura foi obtida com o auxílio de antropômetro altura exata®, para posterior determinação e classificação do estado nutricional, por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), segundo a WHO (2007). Após classificação do IMC, as crianças foram separadas em duas categorias: com e sem excesso de peso. Os estudantes foram pesados e medidos sem calçados, com vestimentas leves e sem adorno na cabeça. A PA foi obtida utilizando equipamento OMRON HEM-705 CP® e classificada de acordo com o critério adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, baseado no National High Blood Pressure Education Program (2004), que utiliza sexo, idade e percentil altura/idade. Foram calculadas as médias e desvio padrão das variáveis contínuas e frequências das variáveis categóricas. As variáveis numéricas foram comparadas por sexo utilizando o teste t de Student. Também foi realizado o teste do qui-quadrado para variáveis categóricas. Regressão logística foi utilizada para verificar a associação do excesso de peso com PA elevada controlando as variáveis de confundimento, incluindo idade e sexo. O Odds Ratio e intervalo de confiança 95% foi determinado. Em todas as análises foi adotado o valor de p < 0,05 para significância estatística. O excesso de peso esteve presente em 33,8% dos escolares, sendo 37,3% meninos e 30,5% meninas com esta condição. A prevalência de PA elevada foi 34% (sistólica e/ou diastólica). Os estudantes com excesso de peso apresentaram 156% maior risco de ter PA elevada (OR=2,56 95%IC 1,92 3,43 p<0,001) quando foram comparados com os eutróficos. Nos meninos com excesso de peso, a chance de ter PA elevada foi OR 3,25 e nas meninas com excesso de peso, a chance de ter PA elevada foi OR 2,02, quando comparados com os meninos e meninas sem excesso de peso, respectivamente. O excesso de peso mostrou-se positivamente e significativamente associado à pressão arterial dos escolares estudados, demonstrando a necessidade de ações de intervenção em idades precoces |