Danças de enfrentamento: redes de ocupação
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17009 |
Resumo: | Constatamos que certos contextos da dança no Ceará demarcam espaços de resistência e enfrentamento no fazer/pensar a dança cênica brasileira. Como investigação de doutorado, buscamos problematizar a existência e a legitimação da chamada “dança interiorana”, tendo como exemplo as cidades de Paracuru e Itapipoca (Vale do Curu, litoral oeste), e de Juazeiro do Norte (Cariri). Consideramos para esta escrita, relevantes, artística e politicamente, a Escola de Dança de Paracuru e Paracuru Cia de Dança; Ponto de Cultura Galpão da Cena e Cia Balé Baião; Associação Dança Cariri e Cia Alysson Amâncio. O processo investigativo da pesquisa tem nos mostrado que a dança potencializa-se quando abre possibilidades de pensar/fazer/dançar. Defendemos, nesse sentido, que as crises, os desmontes e as ausências abrem frestas, a própria dança move a dança quando há o investimento em processos formativos, a descolonização do pensamento, troca de saberes com diferentes experiências e o fomento de composições coreográficas, tais ações permitem a continuidade da dança nessas três cidades como corpo-ambientes de resistência, e, sobretudo enfrentamento. Para tanto, dialogamos, principalmente, com os seguintes autores: Suely Rolnik (Micropolítica), Achile Mbembe (Necropolítica), Boaventura de Souza Santos (Epistemologias do Sul) |