Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Prado, Clara Gouvêa do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215945
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Resumo: |
O presente trabalho tem como território de pesquisa a trajetória e produção artística da Cia Damas em Trânsito e os Bucaneiros (CDTB) (2006- ), grupo de dança contemporânea paulistano. Compreende-se esta investigação em sua incursão no percurso do grupo e nos entrelaçamentos na experiência artística da pesquisadora, que o integra desde a fundação, pela abordagem autoetnográfica amparada em Fortin (2009), e pela poética mobilizada por Louppe (2012). Evidencia-se nesse trajeto o agir composicional da CDTB, síntese do conjunto de suas práticas e fazeres, levando-se em conta seus processos de criação em dança, nos quais a improvisação é tanto procedimento de criação quanto modo de composição no aqui-agora da cena. Busca-se ainda, nesta discussão, levantar questões e propor diálogos sobre a dança contemporânea, a improvisação, o Contato Improvisação, as corporeidades cênicas, os processos de criação coletivos e colaborativos e a dança em espaços urbanos. Considera-se o corpo-sujeito de sua dança, seus discursos e história, como aponta Lilian Vilela (2010), e compreende-se neste percurso uma narrativa singular. Neste recorte conciliamos a leitura dos processos e das obras realizados pelo grupo, traçando paralelos com a dança situada, com os fundamentos do Contato Improvisação e com as práticas somáticas (alicerces das suas pesquisas corporais), assim como com os procedimentos e pesquisas de artistas improvisadores que foram referências para o grupo no cenário artístico da dança contemporânea brasileira. Ademais, a investigação e a criação da CDTB nos espaços urbanos alavancam reflexões sobre a arte e a cidade, arte relacional e contextual, e reverberações com discussões que regem os regimes espaciais e cinéticos nas cidades segundo questões e conceitos de Milton Santos (2014) e André Lepecki (2012). |