Ativismos de dança no Ceará: política, história e encangamentos possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Portela, Victor Hugo Barroso de Souza
Orientador(a): Arrais, Joubert de Albuquerque
Banca de defesa: Silva, Márcia, Gadelha, Rosa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: ESCOLA DE DANÇA
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33927
Resumo: Constatamos que, no Ceará, política e história tensionam corpos em suas existências e resistências diante de uma permanente invisibilidade nacional. A dança faz parte dessa realidade no que chamamos de “encangamentos possíveis” como pergunta de pesquisa que busca vislumbrar as potências dos ativismos da dança do Ceará em suas dimensões políticas e históricas. Nesse sentido, os ativismos em dança (CORREIA, 2013) são pensados no estar coimplicado dos corpos em coletivo no fazer-dizer performativo (SETENTA, 2008) e como ajuntamentos coreopolíticos (LEPECKI, 2011), a partir de apontamentos infrapolíticos (SCOTT, 2013), tensionados por evidências historiográficas. De caráter crítico-propositivo, buscamos identificar como certos discursos sobre dança produzidos no contexto do Ceará mostram aspectos que estruturam as organizações coletivas, nos quais política e história mostram-se indissociáveis mesmo que distintos em dois momentos: 1) Publicações de histórias da dança cearense com narrativas biográficas/individuais e de grupo/coletivas; e 2) atuações de organizações coletivas do Ceará por meio de associações e fóruns. Para tanto, contribuem para nossa argumentação e articulação teórica: o mito de identidade nacional (TAMBUTTI; GIGENA, 2018); o conceito de profanação (AGAMBEN, 2007); a história única (ADICHIE, 2019); a história social (HOBSBAWM, 2013; THOMPSON, 1981) e a interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019; DAVIS, 2017).