Manuais para bem reinar e salvar: os ideais de Bem comum e Salvação nos espelhos de príncipe impressos em Portugal durante o reinado de Dom João III (1521-1557).
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13598 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise sobre a forma de como são apresentadas as ideias de Bem comum e Salvação nos espelhos de príncipes produzidos em Portugal durante o reinado de Dom João III (1521-1557). Como foi um período de grande produção deste tipo de manual, foram selecionadas duas obras: a primeira, do Frei António de Beja Breve doutrina e ensinança de príncipes, de 1525, dedicada a Dom João III e a segunda de Dom Sancho de Noronha Tratado moral de louvores e perigos de alguns estados seculares, de 1549, dedicada ao príncipe herdeiro Dom João Manuel. Com isso, foram observados nestes livros como estes autores definiam as obrigações dos monarcas no que diz respeito ao fim da sua governação, o Bem comum do Reino e quanto à responsabilidade destes sobre o futuro das almas dos seus súditos. Também foi realizado um levantamento a fim de observar como outros impressos da época poderiam levar ao monarca outros aconselhamentos de diversos assuntos, sejam governativos ou religiosos. Observou-se que a virtude da Justiça foi utilizada pelos autores para guiar os reis ao Bem comum, ainda que outras áreas pudessem ser evocadas. Quanto à Salvação, observou-se que a participação do rei seria indireta, servindo como modelo para que os súditos pudessem seguir e fomentar e manter o culto. |