[pt] O MAL COMO DESAFIO À FÉ NA SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA TEOLOGIA DE ANDRÉS TORRES QUEIRUGA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: MARCOS MORAIS BEJARANO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17582&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17582&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17582
Resumo: [pt] O mal é uma realidade que sempre causou comoção e perplexidade na humanidade. Diante dele, muitos e diversos sistemas de sentido foram criados pelas sociedades a fim de fazer frente aos questionamentos que o absurdo dos sofrimentos físicos e morais trazem para a consciência humana. A fé cristã defende que a salvação definitiva do mal encontra-se em Jesus Cristo, o revelador definitivo da presença divina junto ao ser humano que busca uma saída para as contradições da existência. Porém, apesar da esperança despertada pela páscoa de Jesus Cristo, e mesmo diante das expectativas das primeiras comunidades cristãs quanto ao fim iminente dos sofrimentos deste mundo, o mal persiste como realidade fria e cruel. Como conciliar a fé em Jesus Cristo como Salvador universal e a persistência da realidade do mal na história? Para o teólogo espanhol Andrés Torres Queiruga, qualquer tentativa de resposta cristã a esta pergunta deve ser fiel ao rosto amoroso do Deus revelado por Jesus Cristo. Porém, não pode desprezar também outros dois fatores: o primeiro, o advento da modernidade, com a sua consciência de autonomia do ser humano e do cosmos, e que desconfia de toda e qualquer defesa de intervenções empíricas de Deus na realidade imanente; o segundo, o rigor do conceito, ou seja, uma reflexão que seja incansável na busca de uma lógica do discurso, mesmo se tratando de um assunto tão difícil, evitando atribuir rapidamente ao mistério aquilo que é fruto da incoerência ou da insuficiência da reflexão.