A construção da intersubjetividade no desenvolvimento da criança cega congênita: possibilidades, impasses e alternativas ao primado da visão.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4446 |
Resumo: | O objetivo da dissertação é estudar como acontecem os processos intersubjetivos entre as crianças cegas e seus parceiros de cuidados, utilizando, como marco teórico, os conceitos de intersubjetividade de Rochat, Trevarthen e Winnicott, sendo que este último não utiliza o termo explicitamente. A teoria supracitada faz referência ao olhar como um sentido importante para o desenvolvimento do bebê, nas trocas que acontecem nessas relações de parceiros. Inicialmente, fazem-se alguns questionamentos de como seria esse vínculo sem o olhar como o mediador nas relações diádicas. Em um segundo momento, aborda-se o sofrimento dos pais quando nasce um filho cego em uma sociedade que se apresenta majoritariamente pelo sentido visual. Nesse aspecto, especula-se se a visão é um sentido hegemônico. Dessa forma, pesquisa-se sobre o desenvolvimento do bebê cego congênito, seus impasses, possibilidades e alternativas. Por fim, investigam-se algumas atipias encontradas no desenvolvimento da criança cega congênita que são comparadas com o autismo. As idiossincrasias não observadas nos processos intersubjetivos das crianças cegas e seus parceiros de cuidados conduzem a algumas condutas peculiares que podem ser confundidas com o autismo. São realizadas pesquisas bibliográficas em fontes primárias e secundárias em língua portuguesa, inglesa e espanhola. |