O que se disse do que se fez: os jornais e a Grande Reforma Urbana, Rio de Janeiro 1903-1906

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Moreira, Paulo Renato Menezes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13195
Resumo: Ao final do século XIX, a imprensa do Rio de Janeiro iniciou um processo de reformulação com mudanças profundas nas suas estruturas físicas e editoriais. Os jornais viraram grandes empresas capitalistas comercializando bens simbólicos. O periódico passou a ser um intermediário entre o acontecimento e o público leitor. Apesar de uma grande quantidade de analfabetos, os jornais passaram a ter um grande poder de difusão. Cada órgão de imprensa passou a buscar o seu público e apesar de ter uma ampla diversidade de conteúdo sempre buscava um determinado tipo de leitor. Nesse trabalho foram analisados a Gazeta de Notícias que à época da Grande Reforma Urbana era o órgão oficial do Governo Municipal; o Jornal do Commercio que representava um público mais elitizado, entre esse os comerciantes da cidade e o Jornal do Brasil que fazia um jornalismo de cunho moderado, mas buscando alcançar seu público dentro das classes mais populares. O que esses jornais disseram durante a Grande Reforma Urbana tiveram visões repletas de juízos de valores e na maioria das vezes antagônicas, mas sempre com abordagens que expressavam os seus vínculos políticos e empresariais.