Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Vanessa de Araújo |
Orientador(a): |
Santos, Ynaê Lopes dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/29545
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Resumo: |
A presente dissertação analisa a relação da cidade do Rio de Janeiro com a memória da escravidão durante os processos de reforma urbana na zona portuária operacionalizados pelas gestões Pereira Passos (1902-1906) e Eduardo Paes (2009-2016), através do tratamento dado pela municipalidade ao Cais do Valongo em ambas as reformas. Por meio de revisão bibliográfica, legislações e matérias jornalísticas procedeu-se a uma comparação entre os dois períodos de transformação da urbe e sinaliza as permanências históricas consoantes ao silêncio do poder público sobre a memória da escravidão e os elementos materiais e simbólicos que evocassem essa memória. A realização de entrevistas com personalidades marcantes para a preservação da herança africana na zona portuária oferece elementos para compreender de que forma essa relação da cidade com a memória se estrutura, bem como para entender os elementos que diferiram entre os dois períodos e que possibilitaram não apenas a escavação do Valongo, como também seu reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade. |