“O honrado comércio desta praça...” Os debates sobre propriedade privada através do Jornal do Comércio e Correio da Manhã: limites e possibilidades de atuação do Estado na Grande Reforma Urbana (1903-1906)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17843 |
Resumo: | A reforma urbana executada no governo do Prefeito Pereira Passos encontrou resistência em diversos setores da sociedade carioca. O comércio instalado na área central da cidade afetada pela Grande Reforma Urbana passou por um período de transição e reorganização na ocupação do espaço entre os anos de 1903 e 1906. A pesquisa pretende analisar como os periódicos Jornal do Comércio e Correio da Manhã erigiram discursos com base no ponto central de contestação dos comerciantesfrente às desapropriações: o direito de propriedade pautado no conceito do liberalismo político moderno. Buscamos analisar o liberalismo mitigado pela atuação do Estado de tradição iberista, bem como os limites de atuação do governo no redimensionsamento do espaço urbano ante os direitos privados, especialmente a propriedade privada.Iremos analisar como os debates sobre direito de propriedade vs utilidade pública eram conduzidos na sociedade, na Justiça e em órgãos oficiais do governo. Dentre as complexas relações sociais e disputas que os comerciantes travavam com o poder público municipal e federal, analisaremos outras estratégias para garantirem seus estabelecimentos frente ao Estado. |