Avaliação da função endotelial em pacientes com Doença de Behçet em remissão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rodrigues, Fernanda Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22225
Resumo: A disfunção endotelial é uma das etapas iniciais do processo aterogênico e pode ser avaliada por método não invasivo (dilatação mediada por fluxo - DMF), com valor prognóstico do risco cardiovascular (CV) bem estabelecido. Até o momento, não há evidências de maior mortalidade por causas CV na doença de Behçet (DB), embora já tenha sido descrita a sua associação com disfunção endotelial. Existe dúvida se a presença de inflamação vascular crônica poderá constituir fator desencadeante no desenvolvimento da aterosclerose, ainda que haja remissão da DB, motivo pelo qual esse estudo foi realizado. Foram analisados 24 indivíduos nesse estudo transversal (12 pacientes com DB em remissão e 12 indivíduos pareados por sexo e idade). A avaliação da função endotelial foi realizada pela DMF, sendo observada menor mediana no grupo DB (2,025% - IQR 7,785 versus 5,46% - IQR 3,625; p= 0,18). A mediana do colesterol total no grupo DB foi menor do que o controle (168 mg/dL – IQR 46 e 216,5 mg/dL – IQR 54, respectivamente; p= 0,0193). Na artéria carótida direita, observamos mediana da espessura medio-intimal igual a 0,740 – IQR 0,16 para os pacientes e 0,740 – IQR 0,11 para os controles (p= 0,9473). À esquerda, 0,725 – IQR 0,13 e 0,745 – IQR 0,120 (p= 0,4333), respectivamente. A tendência de menor mediana da DMF nos pacientes com DB sugere disfunção endotelial apesar da remissão clínica da doença inflamatória, embora não possamos afirmar possivelmente em virtude do tamanho amostral e da maior utilização de estatina