Sobrevivência corpórea e imagética da Ninfa: entre mulheres adornadas, joviais e idílicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cremasco, Renata Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-05072022-093725/
Resumo: O presente estudo consistiu em analisar a construção visual da sensualidade feminina, a partir do conceito de Ninfa, tomando como material empírico as capas da revista Playboy brasileira publicadas entre os anos de 1982 e 2010. Como ferramental teórico, utilizamos os conceitos de ninfa, sobrevivência e pathosformel, a partir dos estudos de Aby Warburg, que inspiraram Georges Didi-Huberman, Giorgio Agamben, Bogdana Paskaleva e Daniela Queiroz Campos. Após a análise das 505 capas da Playboy, selecionamos 18 delas, por meio das quais evidenciamos os elementos sobreviventes da Ninfa, tais como a beleza sublime, jovialidade e o poder de fascinação, que compõem a corporeidade erótica e sensual das mulheres estampadas naquelas capas. Observamos, ainda, elementos da Ninfa que se reconfiguram na contemporaneidade. Compreendemos que a Pathosformel da Ninfa é constituída tanto por fragmentos sobreviventes, à exemplo da jovialidade, quanto por novos elementos que emergem na contemporaneidade, como a tatuagem, que, ao encarnarem na imagem da figura feminina, são responsáveis por provocar o desejo